“De todas as espeluncas, em todas as cidades, em todo o mundo, ela tinha que entrar bem na minha”. Com o coração ainda partido no peito e um copo de whisky na mão, Rick Blaine sente o impacto de seu reencontro com Lisa Lund, em Casablanca, o filme. Pouco se sabe do cardápio do seu Rick´s Café Americaine na ocasião, afinal fazem 80 anos, mas se especula ter sido um misto de Café de la Paix, de Paris, com o Jack Hole de Nova Iorque. Com todo tipo de clientes e Sam, seu incrível pianista, o local retrata o mistério e o charme intenso de sua época.
Papo Furado.
Ainda dentro do charme de uma época, há uma entrevista sensacional com o Walter Mancini, que associa histórias, mágicas e gastronomia, com resultados emocionantes para seus clientes e sua equipe. No início da entrevista o som está meio ruim, o entrevistador é um pouco inexperiente, mas o Walter salva o show, tratando só de coisas inéditas em sua própria perspectiva. https://www.youtube.com/watch?v=RTXXeq8-DDg . Vale a pena
Play it again, Sam.
Quando a crise apertou, bons funcionários foram dispensados e uma parte se sentiu abandonada à própria sorte. Alguns aproveitaram uma oportunidade que surgiu e outros foram atrás de um sonho. Ambos, precisando dar certo, trabalharam duro, aprenderam muito e colocaram seus negócios em movimento. Mesmo os que ficaram pelo caminho estão também com mais preparo para se virar sem a urgência de voltar aos empregos. As relações de confiança estão desgastadas e as aproximações ficam mais lentos. É o momento das empresas se reverem com um mínimo de transparência e uma meritocracia mais honesta. Isso custa nada, é só atitude.
Cozinha autêntica
O apelo ao consumo com equipamentos ou sistemas modernos ainda é difícil aos clientes normais do restaurante. A explicação de pratos de cadeia fria como sous vide, ou slow cook, por exemplo, mostra uma forma sofisticada de servir comida requentada, o que pouco encanta a qualquer um. Na falta de um atraente equipamento, há quem se volte a linha da “cozinha autêntica” que faz seus produtos na hora, de fornos a lenha, grelhados no fogo, fogões em chapa de ferro ou tandoori de barro. Fritadeiras de pressão, de zona fria, placas de indução e fornos combinados já ajudam bastante. Forno de microondas pode, mas para usar discretamente. O insight é do Mike Buzzalka no link https://www.food-management.com/business-industry/pandemic-trends-drive-changes-foodservice-equipment-needs/gallery?slide=6
“Procure sempre ser único”.
Na reabertura dos restaurantes fechados na pandemia, certamente haverá um processo de limpeza e dedetização, para evitar surpresas desagradáveis com insetos e contaminações. Aproveitando o momento, talvez seja uma boa hora para atualizar a cozinha, repaginar o salão e recomeçar a operação com mais energia e cara nova. Para isso compensa contar com consultores e arquitetos especializados. Para quem precisa de ideias tem a Dala Al Fuwaires, autora da frase da chamada acima num texto didático e lindas fotos de exemplo. O link está a seguir.
https://www.fsrmagazine.com/expert-takes/interesting-restaurant-design-trends-watch-2022