UM RESTAURANTE DE VOLTA PARA O FUTURO!

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As preparações para as atitudes.
Além da temperatura, pulso e pressão, o médico procura obter outras informações do paciente para acertar no seu diagnóstico e tratamento. No ramo de alimentação, as pesquisas de consumo fornecem um bom panorama da situação, mas é preciso haver alguém com preparo para analisar e achar uma saída criativa, ainda mais quando o ambiente é de incertezas.

Um ponto em comum para partir.
Esse alguém pode ser o diretor de alimentação próprio da empresa ou um consultor externo, sendo ideal a união de ambos num mesmo projeto. A partir de um ponto comum de partida, unem seus conhecimentos, práticas e interesses nas melhores soluções. Quando esse encontro se dá em ambiente de cooperação, as soluções tendem a ser brilhantes, com energia e inspiração para todos.

A ação no momento certo.
Um ambiente de cooperação se forma quando os principais atores deixam suas vaidades fora das mesas de reunião, para evitar duelos de detalhes, sabotagens mútuas ou traições veladas, O que ambos precisam é concordar que no período de mudança o consultor é fundamental e depois de tudo resolvido ele precisa sair de cena. E conforme o caso ficar à disposição.

Um Edsel para se lembrar.
Seguir internamente somente os “dados da pesquisa” pode ser temerário para a empresa, como no episódio do Edsel, o carro da Ford que atendeu a todas as sugestões do público.
Lançado em 1957 com a pompa de um “carro do futuro”, se tornou um famoso fracasso de vendas. É um case tratado em aulas da administração, havendo ainda quem diga que nem todos os itens levantados foram atendidos.

A pessoa certa no lugar errado.
Há quem procure um bom chef, ou um nutricionista operacional para comandar seu primeiro projeto de restaurante. Tem a mesma lógica em contratar um piloto experiente para comandar o projeto técnico do novo avião da companhia. É evidente que chefs e nutricionistas devem participar da equipe de planejamento com opções e dados funcionais, deixando a distribuição técnica dos espaços e equipamentos para os consultores ou arquitetos especializados.

Um atrito com elegância.
Nenhum consultor quer desagradar seu cliente, mas tem que deixar claro as suas posições, sob o risco de até discordar em algum detalhe. O cliente precisa de relações honestas e argumentos voltados aos seus interesses. Como cita o mega investidor Warren Buffett ” Contrato um consultor é para fazer honestamente seu trabalho, sem o compromisso de fazer somente o que eu quero”.

A grande oportunidade é uma parte do sucesso.
Alguns iniciantes acreditam que uma boa oportunidade é suficiente, como um ponto num centro, num condomínio, num shopping, numa estação, numa praia, enfim, num lugar movimentado e sem muita concorrência. Os mais experientes sabem que isso é bom, mas é pouco. É preciso um projeto e uma operação igualmente profissionais para aproveitar a chance. O maior vexame de um empreendimento é fracassar em uma oportunidade de ouro, o que só será revelado depois de todo investimento feito. Tarde demais.

A “Caminhada da 1.a Cia” é a imagem do primeiro grupo de consultores em foodservice numa viagem técnica a Europa. Ela é uma preciosidade do tempo, cedida gentilmente pelo José Carlos Dias Reis, um ícone profissional, ainda atuante em nosso ramo.

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